Desde a Mesopotâmia e os povos subsequentes Sumérios, Caldeus, Egípcios desenvolveram-se no mínimo três métodos completamente distintos de calcular-se a regência do ano.
No entanto o mais difundido, inclusive até mesmo citado pelos primeiros seguidores da Fraternidade Branca e pela maioria dos ocultistas é o que se divide em ciclos de 36 anos. Onde temos um regente do ciclo e um regente de cada ano individualmente.
O regente de um ciclo, trata de etapas evolutivas da humanidade num âmbito mais amplo e no coletivo. O regente do ano, age mais no âmbito individual, ainda que mesmo no coletivo. Por exemplo, na vida de cada pessoa naquele ano, nos processos de cada país durante aquele ano. É como se a regência do ciclo se referisse a um lance de escadas para se alcançar o próximo andar e a regência de cada ano um degrau deste lance da escadaria.
Um fator que nos esclarece bastante a respeito disso é o último ciclo regido por Marte que se deu entre 1909 e 1944, quando tivemos duas grandes guerras mundiais, sendo que em 1945 entramos no ciclo regido pela Lua e finalmente conseguimos encerrar a segunda guerra com esta mudança de energia cíclica.
Nos últimos 36 anos estivemos sob a regência do Sol e com ele pudemos observar pessoas e sistemas que canalizaram a parte positiva de sua vibração assim como as que sintonizaram com o lado negativo. Tivemos de um lado o surgimento mais enfático das questões do Ego por exemplo, onde as pessoas disputam popularidade e houve o surgimento do bullying justo entre as crianças. Porém houve também, por outro lado, queda de grandes sociedades comunistas, onde não há a individuação do ser humano, houve a queda do Muro de Berlim.
Foi um ciclo onde todos pudemos usar e abusar de nosso livre arbítrio uma vez que vínhamos de um processo de liberação no ciclo anterior. Chegamos a grandes ápices de processos de individualização, computadores pessoais, telefones individuais e não mais familiares,,o crescimento assustador do terrorismo, onde grupos expressam com extrema radicalidade suas crenças pessoais, enfim, muitas crises e transformações nos últimos anos.
O último ciclo de Saturno se deu em 1873, com Saturno em Capricórnio. Agora entramos novamente num ciclo de Saturno, e por isto, como é uma entrada de Ciclo, teremos a regência do ano de 2017, o primeiro deste ciclo, também de Saturno.
Com tanto Saturno o que esperar?
Saturno que em sentido literal representa a ação da responsabilidade no decorrer do tempo, afinal na mitologia Saturno é CRHONOS o Deus do tempo, na Astrologia representa responsabilidade, e numa linguagem mais humana, cada um foi livre para fazer suas escolhas e para plantar o que quis, agora, no entanto, o que nos espera é que, tenhamos que colher exatamente o que escolhemos plantar.
E isto não pode assustar. Porque afinal de contas o que o Plano Divino espera é que todos tenhamos plantado o melhor que tínhamos, o melhor de nós e que estejamos com nossas consciências tranquilas e corações em paz. Então diante disto teremos um tempo difícil sim, mas, de definições importantes de conquistas sólidas, maduras e eternas.
E se a coisa não vinha tão de acordo com as Leis Divinas na sua vida? Bom também porque agora elas entrarão na sintonia das leis Universais definitivamente e você não estará mais perdendo tempo em dar tiro no seu próprio pé e ainda se achar esperto.
Não é um momento para brincadeiras, com todo respeito, mas, eu sinceramente acho um momento maravilhoso. Difícil, mas, eficaz e efetivo.
Em 2017 este ciclo de Saturno entra com Saturno em Sagitário, trazendo a vibração da Justiça Divina e é nisto que devemos focar, que mal esta justiça de Deus fará a seus filhos? Absolutamente nenhum. E se enfrentarmos as dificuldades que virão e as grandes mudanças no Planeta e na Humanidade, como ação da Justiça Divina, conseguiremos superar cada momento com foco na paz, na Luz e no Amor Universal. Trazendo para seu mundo individual o aprendizado que faltava para que você seja merecedor do alcance da Plenitude.
Sem revolta, sem medo, com resignação, quietude, humildade, consciência muita fé e júbilo, pois, enfim chegou o momento de colhermos os frutos da Justiça Divina, o momento tão esperado pelos que há muito buscam a libertação e o alcance da Luz.
Que possamos ser realmente felizes, dentro da atual realidade.
Claudia Lazzarotto – Astróloga Kármica