As pequenas e médias empresas não possuem um suporte de capital que ampare prejuízos extraordinários por eventos vultosos tipo incêndio, vendaval ou danos elétricos, cuja ocorrência é súbita e sempre devastadora. Na sua maioria, são empresas de estrutura familiar, com fluxo de caixa suficiente para o pagamento das despesas e a retirada dos sócios. Uma apólice de seguro bem planejada, que dê cobertura aos principais imprevistos, irá transferir para uma seguradora, a um custo muito baixo, o risco de um sinistro destruir o patrimônio da empresa, interromper o seu fluxo financeiro e impedir a continuidade da sua existência.
Quais os principais riscos que as Pequenas e Médias Empresas estão expostas?
Em relação aos riscos patrimoniais, o incêndio é o maior causador de prejuízos, seguido pela queda de raios (somos o país com maior incidência de raios no mundo) e explosão, além do vendaval e suas consequências e dos danos elétricos. É claro que pelos nossos altos índices de criminalidade a apólice deverá também contemplar a cobertura de roubo.
Que parâmetros devem ser observados para a contratação de uma apólice de seguro patrimonial?
Em relação a cobertura de incêndio seu valor deve ser o somatório do custo de reconstrução do prédio (sem considerar fundações e localização) mais a reposição do seu conteúdo, de modo que em caso de um sinistro, cujas consequências são sempre muito destrutivas, o valor a ser recebido de indenização sirva para reconstruir o prédio e recompor todo o seu conteúdo em relação a máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e estoques de matérias primas e produtos acabados. Para as demais coberturas, inclusive roubo, deve-se considerar o conceito de “perda máxima provável”, ou seja, qual o prejuízo máximo que pode ser causado por um vendaval ou por um dano elétrico, ou o que poderia ser roubado de valor em uma ação criminosa.
E quanto aos riscos de responsabilidade civil?
Desde a criação do Código de Defesa do Consumidor e a atuação fiscalizadora do PROCON, que o conceito de direito civil começou a fazer parte da nossa cultura, embora ainda não estejamos próximos de países onde essa cultura já é enraizada nas pessoas. Porém, as empresas começaram também a se preocupar com eventuais prejuízos que possam causar a terceiros, e passaram a incluir nas suas apólices as coberturas de Responsabilidade Civil das suas operações (vide caso Samarco) e dos seus produtos, assim como dos seus diretores.
E quanto aos colaboradores da empresa, como o seguro pode protegê-los?
Mesmo as empresas de pequeno e médio porte devem proteger a qualidade de vida dos seus colaboradores, através de apólices de seguro saúde e apólices de seguro de vida e acidentes pessoais, que muitas vezes já fazem parte dos acordos sindicais de determinadas categorias profissionais através dos seus dissídios coletivos.
Como o corretor de seguros pode ajudar ao pequeno e médio empresário na contratação de seguro?
Compete ao corretor de seguros, profissional habilitado pela SUSEP, independente, isto é, sem vínculo direto com nenhuma seguradora (como é o caso do gerente de banco), analisar os riscos que a empresa está sujeita, dimensioná-los e apresentar uma proposta que garanta a reposição dos prejuízos em caso de sinistro, procurar no mercado a seguradora que ofereça a melhor relação custo x garantias x serviços para aquele tipo de atividade e assessorar o segurado em caso de sinistro até o recebimento da indenização.
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