A apólice de seguro que garante a transmissão dos Jogos Olímpicos Rio 2016 é assinada pelo Comitê Olímpico Internacional com liderança da Swiss Re e Munich Re. Esta apólice foi assinada em 2011 e cobria os jogos de Londres, Sochi e Rio de Janeiro. A soma segurada é de US$ 2 bilhões, com cobertura a primeiro risco de US$ 900 milhões.
A principal cobertura é de cancelamento ou abandono do evento por parte da organização, considerando alguns riscos principais, como informou a Head da Swiss Re no Brasil, Margo Black. “Se por alguma razão não vier nenhum turista para assistir os Jogos, eles continuam sendo filmados e transmitidos”, afirmou a executiva. De acordo com os organizadores, a audiência mundial deve ser de mais de 5 bilhões de pessoas.
O primeiro risco é o terrorismo internacional, que está em alerta hipersensível depois dos acontecimentos da Europa. Se acontece um ato terrorista em um estádio, não há motivo suficiente para o abandono. Entretanto, um ato terrorista na cerimônia de abertura pode levar ao cancelamento dos Jogos.
"A cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 deve receber 110 chefes de estado e de governo, 70% deles vem com cônjuges e circulam em média 3 dias na cidade. A logística desta situação requer envolvimento de forças de segurança nacionais e internacionais”, disse Roberval Ferreira França, do Comitê Rio 2016.
Margo continuou afirmando que o segundo risco seriam as catástrofes naturais, mas que o Rio de Janerio não é passível de alagamentos e queda de barreiras no mês de agosto.
A terceira possibilidade seria uma pandemia. “Todas as doenças que o Aedes Aegipty pode transmitir como dengue, chicungunya e Zika são ameaças letais apenas para grupos específicos, como grávidas”, ressaltou Margo.
O quarto grande risco seriam os protestos e manifestações. “Já tivemos a experiência durante a Copa das Confederações e a Copa de Mundo. Esta possibilidade é pequena porque ela afeta áreas isoladas da cidade”, completou Margo.
Avaliação de Risco dos Jogos Rio 2016
Roberval Ferreira de França, do Comitê Rio 2016, disse que das 206 nações que devem participar dos Jogos, foram mapeadas 12 nações com potencial sensível para ataques terroristas.
Os números olímpicos impressionam. Serão 5.600 horas de transmissão ao vivo. “Qualquer erro será transmitido ao vivo para milhões de pessoas”, lembrou França.
50 mil voluntários selecionados terão seus antecedentes criminais checados para garantir que estas pessoas não tenham ligação com organizações criminosas ou terroristas.
França contou também que a Arena do Futuro obedece conceitos de sustentabilidade. Ao final dos jogos, ela será desmontada para a construção de 4 escolas, com conceito de arquitetura nômade.
O dossiê da candidatura da cidade do Rio de Janeiro como sede dos Jogos foi assinado pelas autoridades públicas de governo. O Governo se comprometeu a promover Jogos Seguros, com estrutura única de comando, baixo nível geral de riscos relacionados aos Jogos, alinhados totalmente com os Serviços de Inteligência (convênio com 120 países para troca de informações sobre torcedores, tráfico de drogas, etc).
Os riscos de desastres e de segurança durante os eventos serão controlados através da implantação de uma extensa operação de segurança, discreta e amigável. Os jogos irão agir como um grande catalisador de melhorias de longo prazo.
Para os estrangeiros, o maior risco é o terrorismo. Para a população local, o maior risco é a violência urbana. “O risco de manifestações sociais violentas já foi mapeado e foram identificadas 80 entidades sociais dispostas a deflagar protestos durante os Jogos”, contou França.
Ele acrescentou que o Governo brasileiro deve colocar 80 mil agentes de várias forças para manter o controle da segurança, dentro e fora dos locais de competição.
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