A cantora Lady Gaga exige que três seguradoras do Lloyds cubram as perdas devido ao cancelamento de um show no ano passado, depois de ter sido alvo de ameaças de um grupo extremista islâmico. As seguradoras alegam que "casos de terrorismo" não são cobertos pelos seguros.
Em junho do ano passado, Lady Gaga deveria ter dado um concerto em Jacarta, mas as ameaças de um grupo extremista islâmico obrigaram ao cancelamento do espetáculo. Agora a artista quer uma compensação da Lloyds.
O agente e a empresa produtora da cantora Lady Gaga entraram em contato com três seguradoras do grupo Lloyds, por não ter assegurado as perdas sofridas após o cancelamento do espetáculo, depois de sofrer várias ameaças de grupos extremistas islâmicos.
Lady Gaga anunciou em maio o cancelamento planejado para a capital indonésia na primavera passada. A decisão veio depois do grupo "Frente de Defensores Islâmicos", de linha-dura, ameaçar interromper o seu show por considerar que era "culto satânico".
A produtora da cantora, Mermaid Touring, e a sua promotora, Live Nation, moveram uma ação no Tribunal Distrital dos EUA em Los Angeles, no último dia 3, justificando que este cancelamento causou "danos significativos". Os queixosos alegam que as companhias de seguros do Lloyds se recusaram a pagar o prejuízo, alegando que "as condições assumidas não estão incluídas em caso de terrorismo".
Estes não são argumentos válidos para os prejudicados no processo, que exigem pelo menos US$ 150 mil (115 mil euros) de compensação, por violação do contrato, e o pagamento dos custos.
Os seguros Beazley, que é gerido pela seguradora londrina que tem 80% do capital, emitiu um comunicado que dizia: " Não comentamos sobre assuntos que são objeto de litígio. Tentamos sempre pagar todos os pedidos legítimos, o mais rápido possível". Os outros envolvidos no processo recusaram-se a tecer comentários.