É comum verificarmos que as pessoas fazem seguro dos seus carros, mas não se preocupam com o seguro do seu imóvel. Essa prática deve-se ao conceito de proteção que sentimos por morarmos em condomínios. Os recentes arrastões em prédios e condomínios horizontais, noticiados pela imprensa, demonstram que os sistemas de segurança existentes nem sempre conseguem impedir a ação criminosa, principalmente em função do fator surpresa.
No entanto, se os prejuízos materiais decorrentes de um roubo podem ser economicamente remediados, os danos causados por um incêndio são incalculáveis destruindo, em pouco tempo, o patrimônio construído ao longo de toda uma vida de trabalho.
Convém esclarecer que as coberturas básicas do seguro de condomínio garantem os prejuízos causados a parte estrutural do imóvel, portanto, não garantem o conteúdo das residências dos condôminos, composto por móveis, eletrodomésticos, utensílios, roupas pessoais, de cama, mesa e banho, tapetes, cortinas, computadores, laptops, etc. Esses riscos devem ser protegidos por uma apólice de seguro individual, cujo custo é muito acessível.
Para se ter uma idéia, um seguro residencial para um apartamento no bairro do Campo Belo, em São Paulo, com uma cobertura de R$ 200.000 para incêndio, R$ 20.000 para roubo e responsabilidade civil familiar, R$ 10.000 para danos elétricos e vendaval, incluindo serviços de assistência 24 horas (chaveiro, eletricista, encanador, etc), custa aproximadamente R$ 300,00 ao ano (menos de R$ 1,00 por dia).
Para avaliar coberturas, valores segurados e custos consulte sempre um corretor de seguros.
Fonte: Revista Em Condomínios, Abril/09, por Orlando Coutinho Junior, engenheiro civil, corretor de seguros, diretor da Coutinho Amaral Corretora de Seguros.