Muitas pessoas adquirem o seu primeiro veículo no início da vida adulta. É nessa fase da vida que nossos compromissos começam se acumular com as reuniões de trabalho, aulas da faculdade e a balada com os amigos.
Por esse motivo ter um automóvel facilita a locomoção e por estar constantemente em movimento, a preocupação com a proteção do carro é natural, daí a necessidade de contratar um seguro de automóvel.
Normalmente é nesse momento que, ao pesquisar por um seguro o custo do investimento assusta e surpreende se comparado ao seguro de pessoas mais velhas, por exemplo.
Ocorre que o custo do seguro de automóvel se dá por conta de uma série de análises baseadas em estatísticas e estudos atuariais. Para compô-lo é necessário saber qual a região de maior circulação, onde o veículo pernoita, o estado civil e idade do condutor, entre outras informações.
É desta forma que se torna possível saber que o número de acidentes com pessoas solteiras é maior do que com pessoas casadas ou com filhos. Com base na mesma análise observa-se que pessoas que trabalham e estudam trafegam mais, e por isso estão mais suscetíveis a acidentes de trânsito.
É assim que o chamado perfil do condutor determina o risco que a seguradora está assumindo para garantir a reposição do bem em caso de roubo ou aponta a probabilidade de eventuais colisões.
Outros fatores que interferem no custo, dizem respeito ao modelo do veículo e aos hábitos de utilização; se o condutor utiliza o carro para visitar clientes, se costuma colocar o automóvel em garagem, se possui bônus para desconto ou se é a primeira vez que contrata um seguro de automóvel, etc.
Se o risco é maior, o custo para garantir a reposição também será.
Para ter ideia de o quanto tais fatores impactam no custo, numa simulação em uma seguradora de renome, onde foi considerado um bairro da zona norte de São Paulo, com um veículo zero km da marca Honda, que utiliza garagem e não visita clientes, o resultado aproximado é:
1. - Para um homem de 52 anos, casado: R$ 1.600,00, aproximadamente.
2. - Para um homem de 22 anos, solteiro: R$ 4.000,00, aproximadamente.
Para explicar essa diferença de uma maneira bem simples, a disparidade se dá pelo fato de que a chance de o homem solteiro circular mais com seu veículo, em vários lugares e com menos experiência ao volante do que o homem mais velho e casado é estatisticamente maior.
Há ainda a experiência da carteira da seguradora a se considerar. Algumas seguradoras têm uma experiência de maior risco em um bairro, enquanto a mesma região não apresenta registros de colisões e roubos na carteira de outra seguradora e daí as taxas entre duas seguradoras podem ser diferentes para o mesmo perfil de condutor.
Algumas seguradoras cientes de que uma boa parcela dos seus clientes pode ser atingida por essa estatística sem que de fato o condutor individualmente demonstre risco que justifique taxas elevadas na contratação do seguro, criaram produtos direcionados para o público mais jovem.
Com campanhas de conscientização no trânsito, curso de direção defensiva ou até mesmo através de aplicativos que vão analisar a conduta do motorista na direção é possível conseguir descontos que tornam a contratação do seguro mais justa financeiramente.
Como se pode observar, a composição do preço do seguro de automóvel é muito mais complexa do que parece. Por esse motivo é importante não omitir informações ao realizar um orçamento, pois todos os dados são significativos na composição do custo, para maior ou para menor.
Desta forma, o seguro de automóvel deve sempre ser contratado com um corretor habilitado, que irá orientar sobre todas essas questões e certamente terá condições de buscar a solução mais adequada para cada situação.
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