O Boing 777 da Malaysia Airlines, caído sobre a Ucrânia na quinta-feira (17/07), provavelmente atingido por um míssel, matando 295 pessoas, era segurado pela Allianz Global Corporate & Specialty, tanto para o casco como para responsabilidade civil, com participação das corretoras Aon e Willis na colocação do risco, de acordo com a mídia internacional.
O grupo segurador também está envolvido na regulação de outro acidente, o desaparecimento do voo MH370, da mesma companhia aérea, em março deste ano. A expectativa é de que a regulação desse novo sinistro seja demorada em função de várias situações, entre elas, o fato de que reguladores das empresas aéreas europeias e americanas já terem alertado, em abril, que os vôos sobre certas áreas da Ucrânia, e sobre o local onde o avião foi abatido, particularmente, deveriam ser evitados.
Segundo as agências de notícia, a possibilidade do acidente anterior ser classificado como Cobertura de Guerra aumenta com o acidente de ontem. Desde janeiro, o mercado de seguro de aviação já arcou com quatro grandes perdas, como o incidente no Aeroporto da Líbia, onde os terroristas atacaram e destruíram dois A330, e o desaparecimento do MH370.
As ações da empresa aérea despencaram ontem nas bolsas e o risco de mais perdas é grande enquanto durarem os conflitos na região do Leste Europeu.