Com a pandemia de coronavírus, os profissionais passaram a usar ainda mais eletrônicos, principalmente aqueles com tela, como celulares e computadores - indispensáveis para quem está no home office. Por isso, estar atento à saúde oftalmológica é fundamental, principalmente no inverno, estação mais seca do ano. É o que explica Caio Regatieri, oftalmologista e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo. “Nessa época, a superfície do globo ocular tende a ressecar ainda mais, o que pode causar desconforto como dor, coceira e ardência.”
Sobre as telas de computador e celular, o médico explica: “Não há estudo científico que comprove uma maior incidência de doenças dos olhos, como catarata, degeneração da retina ou glaucoma, em quem passa muito tempo olhando para essas telas”.
O oftalmologista alerta, porém, para outro problema. “Piscamos de oito a dez vezes por minuto normalmente, quando lemos um livro ou ficamos trabalhando no computador, piscamos muito menos, de quatro a cinco vezes por minuto. Essa diminuição causa maior ressecamento da superfície ocular.” O uso de colírios lubrificantes e lágrimas artificiais ajuda a hidratar e evitar os incômodos.
As dores de cabeça relatadas por quem está trabalhando em frente à tela são resultado da tensão dos músculos do olho. “Ao olhar para algo próximo, a musculatura do globo ocular fica contraída. Imagine segurar um peso por 8 horas, sem relaxar. É essa contratura muscular que gera o desconforto”, explica o especialista. “Para prevenir a dor, é recomendado que, ao menos a cada uma hora e meia, você olhe para o horizonte por 10 a 20 segundos para relaxar a musculatura ocular.”
Regatieri alerta para a importância de consultar o oftalmologista. “As pessoas estão deixando de ir ao médico neste momento, o que é extremamente maléfico, principalmente para quem tem doenças crônicas, como glaucoma, degeneração macular e a retinopatia diabética”, diz. O médico conta ainda que, com a flexibilização da quarentena, pacientes estão voltando aos consultórios com doenças em estágios mais avançados.
O recomendado para quem não possui doenças do olho ou relacionadas é visitar o oftalmologista uma vez ao ano. “Não vemos apenas a questão do óculos. Pensar assim é extremamente simplista. O médico oftalmologista examina a pressão dos olhos, fundo de olho, verifica a presença de catarata e mais. Examinar esses aspectos pode diagnosticar doenças que só apresentam sintomas em estágios avançados”, finaliza Regatieri.
Fique Seguro: Viva intensamente, estude, trabalhe, proteja os que você ama, mas cuide também da sua saúde, contrate o seguro Tokio Marine Vida Individual que paga indenizações em vida e tenha à sua disposição gratuitamente o serviço de Telemedicina do Hospital Albert Einstein 24hs por dia no Brasil e no exterior, saiba mais, acesse www.vidamaissegura.com.br