O que muda no corpo com o adeus ao sedentarismo

Fonte: Revista O2, por Camila Brogliato Ribeiro, em 21/12/2015

Imagine um corpo após anos de sedentarismo. Para ele, o pouco movimento é natural, certo? Afinal, ele está acostumado a trabalhar com pouco estímulo externo em forma de exercício, ficando mais “preguiçoso”. Mas quando começa a ser estimulado por atividades físicas, passa a ter a necessidade de se adaptar a uma nova realidade: a do movimento constante. Com isso, se vê obrigado a realizar diversas mudanças fisiológicas para suportar a nova realidade. Além de queimar mais gordura, aumentar seus tecidos musculares e manter o cérebro mais focado, a prática de esportes, como a corrida, abre ao corpo novas portas para que seja uma máquina mais eficiente. Entenda exatamente como isso funciona.

Adaptações cardiovasculares

Com o exercício, há um aumento do músculo cardíaco e de suas cavidades, tornando mais efetiva a saída do sangue para a circulação — o que favorece o trabalho de todo o corpo e deixa o coração mais forte. O exercício estimula, ainda, o crescimento de novos vasos sanguíneos, diminuindo a pressão arterial.

Adaptações neurais

Após sair do sedentarismo, o cérebro passa a ter um fluxo intenso de sangue, o que funciona como um turbo para as células cerebrais. Com isso, elas trabalham mais e ficamos mais focados durante e após a atividade física. Há, ainda, um aumento na produção de neuro-hormônios e neurotransmissores, como a dopamina (sensação de prazer e bem-estar) e a serotonina, neurotransmissor conhecido por seu papel no humor e na depressão.

Adaptações Endócrinas

O organismo passa a ser mais responsivo à insulina, favorecendo o desenvolvimento muscular. Produz, também, mais endorfina, eficaz no combate ao estresse, na melhora da memória, do bom humor, da disposição física e mental e do sistema imunológico.

Adaptações pulmonares

Os alvéolos — responsáveis pela captação do oxigênio e eliminação do CO2 — passam a ser mais estimulados, tornando-se mais eficientes na troca gasosa. Quanto mais adaptado ao esforço, menor será a sua frequência respiratória e melhor será seu rendimento.

Adaptações musculares

Mais sangue é bombeado para atender os músculos com oxigênio. Nesse processo, as células musculares se tornam mais ativas e as fibras musculares, rompidas durante o exercício, crescem mais fortes e resistentes. Quanto mais adaptada ao exercício, melhor a musculatura irá utilizar as reservas energéticas do corpo e será cada vez mais efetiva nos treinos.

Xô, Preguiça!

Longe do sedentarismo, o corpo rende melhor energeticamente, fica mais magro e forte, o sistema vascular fica mais efetivo, você fica mais feliz e seu coração, mais saudável.

Fique Seguro: Viva intensamente, mas cuide da sua saúde, e proteja o futuro da sua família, faça seguro de vida em www.vidamaissegura.com.br